Notícias 21 Dezembro 2015

Em 2016, as empresas terão de rever o negócio todo mês

Ninguém mais duvida que 2016 será um ano tão ou mais difícil para o país do que 2015. Começa com discussões sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, desemprego, inflação e juros em alta e poder de compra do consumidor em queda.

Em um cenário tão nebuloso, quais as saídas para as empresas, considerando que, neste ano, boa parte delas já enxugou tudo o que podia em suas operações?

Habituado a traçar cenários e a orientar grandes corporações, e, mais recentemente, também as pequenas, Antônio Napole, vice presidente da Kaiser Associates, consultoria americana com escritórios em seis países, diz que, em 2016, as companhias deverão repensar o negócio a cada mês, em vez de a cada ano, como costumavam fazer.

“É como se a empresa estivesse vivendo em um período de guerra, quando o risco de morrer existe a qualquer momento”, afirma Napole. O empresário deve imaginar sempre qual seria a pior situação para a empresa, o limite que ela é capaz de suportar.

“Vamos supor que esse limite seria uma queda de 30% nas vendas, num período de dois meses. Se isso acontecer, talvez seja melhor fechar o negócio do que tentar salvar o que não pode mais ser salvo”, afirma o vice-presidente da Kaiser.

Corte de custos e renegociações de contratos, as principais ações das empresas neste ano, devem continuar no centro das atenções em 2016, de acordo com Napole.

“Será uma boa oportunidade para os empresários reverem contratos com fornecedores. Uma economia de R$ 100 por mês no aluguel de bebedouros, por exemplo, se torna uma economia de R$ 1.200 por ano. É hora de ter este pensamento”, diz.

Fonte: Diário do Comércio

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