Segundo a pasta, no momento da concessão do seguro-desemprego é feita uma série de conferências em base de dados para evitar fraudes ou concessões indevidas a quem não tem direito ao benefício. Uma dessas checagens é focada nos registros do FGTS, onde deve constar “demissão sem justa causa” como última informação.
O problema é que, com o saque imediato do FGTS, “o fluxo de registros no sistema foi alterado”, informou a Secretaria. A opção do saque tem aparecido como última informação, o que leva o sistema a indicar pendências e dificultar o acesso ao benefício.
O saque imediato permitiu aos trabalhadores retirar R$ 500 de cada uma de suas contas no FGTS (ou até R$ 998 no caso de o saldo total não ultrapassar o piso nacional de 2019).
“Os relatos de trabalhadores sobre divergências entre o saque imediato do FGTS e a concessão do benefício começaram a chegar na segunda quinzena de dezembro. Após a detecção do problema, Ministério da Economia e Caixa Econômica Federal iniciaram processos corretivos nos seus sistemas para solucionar a questão”, informou a Secretaria.
Segundo a pasta, os trabalhadores que apresentaram recurso administrativo após a negativa do benefício terão os recursos liberados no momento do reprocessamento do pedido ou da análise do recurso – o que ocorrer primeiro. Já quem não contestou a negativa terá a liberação automática no prazo estipulado.
Fonte: MSN - Dinheiro